quarta-feira, 30 de setembro de 2009

.o novo do queens of the.. ops! arctic monkeys!!.

'...how could such a creature survive in such a habitat...'




"
coax me out, my love
sink into tomorrow
coax me out, my love
and have a spin of my propeller

my propeller won't spin and i can't get it started on my own
when are you arriving?"


my propeller . arctic monkeys




ok, tá meio tarde pra eu comentar isso
aqui, mas não poderia jamais deixar de comentar. Humbug. Arctic Monkeys. produção do Josh Homme do Queens Of The Stone Age. tipo, acontecimento do ano, né? eu sinceramente já achava Alex Turner super prodígio.. aos 19 anos consegue fazer sucesso mundial com seu álbum de estreia, o "whatever people say i am, that's what i'm not". aí depois, pra mostrar a que realmente vieram, lançam o "favourite worst nightmare". até aí, ok, passaram pela prova do segundo álbum e massa. a expectativa viria pro próximo álbum. e ele se mete no projeto paralelo, o Last Shadow Puppets e eu fico imaginando o que mais esse menino cheio de espinhas na cara pode fazer pra surpreender. aí, people, ele consegue. ele chama Josh Homme pra produzir o terceiro disco do Arctic Monkeys.

Homme, lógico, fez bonito.


lógico, estou falando isso porque sempre fui apaixonada pelo QOTSA e pelo Arctic Monkeys. juntando os dois, então, pára tudo, né? demorei um pouco pra escutar o Humbug, mas mesmo assim, bateu de cara. a música de abertura, "my propeller", fala de um helicóptero, gente.. mas surpreendentemente, é ótima. gruda na cabeça que nem chiclete e, puts, parece que foi tirada de algum álbum do QOTSA. a música de trabalho, "cryin
g lightning" também é muito boa, mas ao que me parece, fácil de se enjoar. o grande destaque do álbum, pra mim, foi a linda "secret door". essa é bem Arctic Monkeys mesmo, e até lembra em alguns momentos "only one who knows", do Favourite Worst Nightmare. algumas frases bem rapidinhas, tipo "balaclava", e você super enrola a língua quando vai cantar, mas tipo, você consegue se virar numa boa ao cantar.

em "d.a.n.g.e.r.o.u.s. a.n.i.m.a.l.s.", o refrão fica repetindo e repetindo e repetindo na sua cabeça mesmo depois de h
oras que você terminou de escutar a música. e se você quiser uma cópia fiel de uma música do QOTSA, escute "fire and the thud". é praticamente uma continuação de "i never came" do álbum Lullabies to Paralyze.



é impressionante como turner e cia. conseguiram fazer um álbum tão bom quanto os dois anteriores. ok, o grande dedo de Josh Homme ajudou e as influências do QOTSA são explícitas em TODAS as músicas. eu disse: TODAS. é praticamente como se você estivesse escutando um álbum do QOTSA, onde o vocal ficou por conta do Alex Turner. jamais estou reclamando, que fique claro. eu simplesmente AMEI. não tem uma música que eu queira passar rápido. lembro que nos dois anterioes, ainda não gostava de uma ou duas músicas, mas neste, eu deixo rolar e tá tudo bem. não preciso pular uma faixa sequer. na versão japonesa, existem duas faixas bônus. e é na última faixa, "red right hand", que a mistura "Arctic Monkeys / QOTSA" fica gritante. e puts, a música é muito boa.

vale ressaltar que isto aqui jamais é uma crítica, profissional e aquela coisa toda. como eu sou über-suspeita pra falar do Arctic Monkeys ou do QOTSA, resolvi me abster de comentários profissionais demais, e aproveitei pra babar bem muito. então, se você gosta das duas bandas, escute o Humbug. você vai adorar. mas se não gosta de uma ou outra, sugiro tentar outra coisa. porque é quase impossível escutar o Humbug e não ter vontade de escutar qualquer álbum do QOTSA depois.. e vice-versa. tá phino, people. phino. e tomara que essa parceria dure ainda por um bom tempo.

e tipo, eu sempre soube que o Alex Turner não era só um rostinho bonito. vi de cara que ele era um menino sabido. =] videozinho de "my propeller" ao vivo em Boston:



Nenhum comentário: