quinta-feira, 8 de novembro de 2007

.Tim-tim.

'...now i'm falling asleep and she's calling a cab...'






It's been days, I know. Mas é que desde que voltei de Sampa ainda não pude parar pra escrever tudo o que foi o TIM Festival pra mim. Um projeto que preciso inscrever num concurso de roteiros até amanhã me tomou todo o tempo que tinha. Mas o TIM foi mesmo “o acontecimento do ano” pra mim. Como um amigo me disse, pra quem mora pelas bandas do Sul, é mais um evento com shows de mais uma pá de bandas estrangeiras que, vira e mexe, estão sempre por lá. Mas pra nós que moramos nessas bandas de cá, sim, sim, é um acontecimento. E dos grandes. E eu sei que o Lúcio Ribeiro colocou esse título de post no blog dele também. But just for the record, eu já tinha pensado nesse título antes mesmo de chegar no Anhembi. É.. eu e mais metade do povo que estava lá.

A verdade é que de minha parte houve planejamento pra esse evento, sabe? Juntar a grana, acompanhar cada notícia, contar os dias, estressar com a compra da passagem, do ingresso, da casa do amigo que ia me acolher, enfim, realmente houve todo um planejamento. E quando realmente aconteceu, eu passei dias em estado de catarse e não saía uma linha, mesmo que eu tivesse tido tempo pra escrever. E mais uma vez, acho que sou a última a dar minha opinião sobre as coisas aqui. Mas tá, nem tô muito preocupada. Esse blog ainda nem é tão sério assim. Eu disse AINDA.

Devo começar pela expectativa dos shows? Eu sofro de gastrite nervosa. No dia da viagem mesmo, na quinta-feira que antecedeu o evento, eu passei o dia inteiro com gastrite. E das brabas. Mas aí cheguei em Sampa e a ansiedade diminuiu. No domingo do show, jamais almocei. É.. matuto quando chega em cidade grande é assim mesmo. Tava nervosinha porque ia ver Alex Turner e Brandon Flowers. =9

Chegando lá no Anhembi – longe para cacete de onde eu estava, devo dizer –, já fiquei meio puta da cara pelo preço dos ingressos, quase 100% mais baratos do que eu comprei. O ingresso pra área VIP (que depois eu descobri que era o ingresso que eu deveria ter comprado de verdade se quisesse sentir o suor de Turner e Flowers) estava pela metade do preço que euzinha comprei o meu ingresso-não-VIP-de-estudante. Mas tá. Marinheira de primeira viagem é assim mesmo. Só aprende na porrada. E jamais iria arriscar comprar ingresso na hora porque podia ser que estivesse demi-mais-caro quando eu chegasse lá. Mas tá. Dei com os ombros e fui pra fila da entrada.

Lá na fila, descobri que não podia entrar com câmera fotográfica. Só a imprensa cadastrada. E como eu já disse, esse blog AINDA não é sério, então, jamais fui cadastrada, comprei meu ingressinho com o dinheiro do meu suor, e ainda tinha que deixar minha máquina novíssima numa tendinha com caixas de papelão, misturada a mais uma penca de outras máquinas, guarda-chuvas, remédios e o caramba porque ninguém podia entrar com quase nada. Tudo bem, eu entendo. A segurança tinha realmente que ser pesada num evento como aquele. Mas aí, fiquei sem tirar fotinhos. “Wha-ever”, pensei na hora. Lógico que fiquei chateada, mas entendi e resolvi curtir a vibe assim mesmo.

Depois da fila enorme pra guardar a máquina, entrei já no final do show do Spank Rock. Nem posso comentar nadica de nada sobre a banda, não vi uma música sequer. O bom é que já cheguei e me acomodei pra Hot Chip. Mas aí veio a demi-decepção. Os caras instigam muito e não há o que reclamar do show deles. Ou melhor, não haveria. Na terceira música, deu pau no som e o público ficou meia hora de castigo, o que deu uma esfriada geral. Já tinham tocado “Boy From The School” e eu já estava super empolgada, mas a paradinha me esfriou. Tocaram umas músicas do novo disco, ainda sem nome pelo que eu tenha pesquisado, e voltaram a me instigar com “No Fit State”. Cantei bem alto, dancei muito. Mais algumas músicas que eu não conhecia pra chegar a “Over and Over” e todo mundo dançar. O show foi curtíssimo. Talvez pela parada, talvez por ser um festival, pois também senti isso nos outros shows.

Depois dos britânicos do Hot Chip, foi pausa pra açaí na tigela e recarregar as energias pro que ainda estava por vir. Preços de bebidas e comidas salgadíssimos como nunca vi aqui por Recife, mas beleza, se eu tava no inferno, era pra abraçar o capeta mesmo. Começou o show da Björk e eu, sinceramente, sentei bem distante do palco, enquanto tomava meu açaí e apreciava o show. A mulher é fantástica. Sabe muito bem como produzir um show e deixar até quem não gosta das músicas dela embasbacados. Minha cunhada estava doente – mas mesmo assim enfrentou o TIM – e ainda pulava e cantava super alto as músicas da islandesa, enquanto eu poupava minhas pernas e pés pros macacos do ártico e pros assassinos, ou matadores, como quiserem. Confesso que em dois ou três momentos eu abria a boca e pensava: “Cacete, a Björk se garante muito”. E ela se garante, povo. Demais. Mas não é minha praia.

Depois de um intervalo quase insustentável, Juliette and The Licks sobe ao palco. Carisma, atitude, bandeira do Brasil, conversinhas com o público... a ex-mulher de Brad Pitt fez quase tudo. A cada música que cantava, tirava uma peça de roupa até ficar somente com um body preto que praticamente só cobria o umbigo e uma calça coladinha vermelha. Estava bonita, devo dizer. E que voz... que voz. Também gostei muito do show da Juliette, mas estava lá, sentadinha, poupando minhas energias. Acabando o show do The Licks, rapidinho me levantei e fui tentar chegar pelo menos até à grade da pista. A área VIP deu uma boa atrapalhada na visão, especialmente pra quem tem um metro e meio como eu, mas estava lá, firme e forte, me espremendo entre os indies grandões pra ficar o mais perto possível do Mr. Turner.

A demora pro Arctic Monkeys entrar no palco foi insuportável também. Meu irmão, coitado, nem tinha começado o show ainda e já estava pedindo penico, querendo sentar. Mas eu disse: “ei, that's what we're here for”. Os promoters do Club Social passavam e jogavam bolachinhas pra gente, mas quem disse que conseguimos pegar? O negócio estava realmente tipo caldeirão do inferno. Calor, sede, fome, cansaço, uó. Mas eu sabia que as minhas aulas de power jump serviriam. Assim que Alex Turner e cia. entraram no palco, a gritaria começou. A banda começou com a habitual “Intro”, pra soltarem em seguida “This House Is A Circus”. Foi coisa pra colocar abaixo aquele Anhembi, lhes digo. Continuaram com “Brianstorm” e a partir daí, foi uma sucessão de hits como “Dancing Shoes”, “Fake Tales Of San Francisco”, “The View From the Afternoon”, “I Bet You Look Good On The Dancefloor”, “You Probably Couldn't See For The Lights...”, “From The Ritz to The Rubble” (do primeiro disco Whatever People Say I Am, That's What I'm Not), “Teddy Picker”, "Balaclava" (que eu cantei t-o-d-i-n-h-a e sem enrolar a língua!!! hahahaha), “Fluorescent Adolescent”, “Do Me a Favour” e “If You Were There, Beware” (do Favorite Worst Nightmare). Tocaram uma música lado B e encerraram com “A Certain Romance”. A essa altura do campeonato, meu irmão já tinha saído na metade do show pra sentar, eu já estava rouca, Alex Turner já tinha pedido mil “obrigado”s fofos e disse que por ele passava o resto da noite tocando, mas que eles tinham que ir embora.

Justamente por ser um festival e pelo atraso no evento todo, senti que o show foi curto, as baladinhas lindas como “Riot Van”, “Only One Who Knows” e principalmente “505” ficaram de fora. Mas creio que nenhuma música teve sua ausência mais sentida do que “Mardy Bum”. Ok, ok, vamos esperar que outros shows do quarteto de Sheffield rolem por terras tupiniquins. E se não fosse pedir muito, mais pertinho de Recife, por favor. O show do Arctic Monkeys foi uma experiência única, devo dizer. Eu atingi o nirvana no momento em que Alex Turner entrou no palco e meu sorrisão, que há muito tempo não aparecia, só deu uma diminuída quando eles deram “tchau”. No intervalo de uma das músicas, olhei pro meu irmão e disse: “Man, i'm happy”. E eu estava. Completamente feliz. E a felicidade só teria sido maior se eu estivesse na área VIP, pertinho do palco. O show foi pura instigação, todo mundo cantava, as menininhas berravam, e era lindo de se ver.

Quando o Arctic Monkeys deixou o palco, mais um intervalo interminável pro Killers poder entrar. Pra se ter uma idéia, vááááááárias músicas legais foram tocadas por um DJ, pra tentar enganar o público que já suplicava por Killers ou água/refrigerante, que havia acabado há horas. Dentre as musiquilhas que o DJ tocou, três do Radiohead. “Just”, “Paranoid Android” e alguma do Hail to the Thief que eu não lembro, me fizeram ter esperanças de ver o Radiohead no TIM do ano que vem. Tudo pra ser, né? Disco novo, provável turnê, promessa de anos pra vir tocar no Brasil nunca cumprida... acho que está mais do que na hora.

Finalmente o Killers entrou no palco. Uma decoração que eu particularmente adorei, bem cassino de Las Vegas, com vários arranjos de flores. E a cada música que o Brandon Flowers cantava, mais um arranjo de flores era acrescentado ao palco. Produção muito boa, banda nem se fala, né? Começaram com “Sam's Town” e emendaram com “Enterlude” e eu já comecei a cantar e pular daí, esquecendo o cansaço e a rouquidão que o show do Arctic Monkeys tinha me deixado. Mais uma vez digo: minhas aulas de power jump had paid off. Mas a minha cunhada e meu irmão já estavam praticamente zumbis, querendo ir embora. Fiz um acordo de ficarmos até eles tocarem “All These Things That I've Done”, minha preferida, que nem o freegells de melão, e íamos embora. E aí eles tocaram “Smile Like You Mean It”, “Jenny Was a Friend Of Mine” e “Somebody Told Me” (quase morri de tanto que cantei e dancei like no one was watching) do Hot Fuss, e “When You Were Young” e “Uncle Johnny” do Sam's Town, até que meu irmão bateu no meu ombro e disse: “Vamos nessa, estamos acabados”. Olhei pra cara da minha cunhada e deu dó. Mas mais dó fiquei de mim, que saí com o coração na mão, na metade do show e sem ter escutado “All These Things...” e “Mr. Brightside”. Lagrimitchas brotaram no cantinho dos olhos, confesso. Mas ainda deu pra cantar muuuuito alto “Read My Mind” enquanto saíamos e aguardávamos nossas câmeras fotográficas. Mas foi lindo. E de arrepiar todos os pêlos.

Se foi o melhor show da minha vida? Piu facile que sim. E ainda digo mais: o primeiro de muitos outros que virão, se assim Papai do Céu permitir. Se for pra sonhar alto, vamos lá. Rumo ao Coachella! =9

Fotos: Divulgação.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

.Get on your dancing shoes - parte 2.

'...hot chip will break your legs, snap off your head...'






Aquecendo tudo pro TIM Festival - Parte 2. Agora com videozinhos de minhas musiquilhas preferidas do Killers e Hot Chip, respectivamente, as quais morrerei quando eles tocarem. Dançarei, cantarei e pularei muito. Sem falar em Björk e Juliette and The Licks. Por motivos financeiros, não assistirei aos outros shows, incluindo a Feist e a Cat Power Chan Marshall, mas tá valendo. Na volta conto t-u-d-i-n-h-o aqui. =)





segunda-feira, 22 de outubro de 2007

.We hope that you choke.

'...don't get any big ideas, they're not gonna happen...'







Se um dos maiores jornais de Pernambuco só publicou sua resenha sobre o In Rainbows ontem, também fiquei mais tranqüila de ser uma das últimas a dar minha opinião sobre o sétimo álbum de estúdio do Radiohead. E é difícil falar de cara sobre uma banda que tem tanta influência na minha vida musical e pessoal. Por isso, resolvi esperar e escutar e escutar e escutar pra poder tirar minhas conclusões. E devo adiantar que sim, foram boas, quer você concorde com elas ou não.

Há dez anos, o mundo da música se surpreendia com o Ok Computer – na minha humilde opinião, ainda o melhor disco da banda – para logo em seguida ficar mais estarrecido ainda com o Kid A, a grande obra prima do Radiohead segundo os críticos e grande parte dos fãs. E foi aí que se pensou que Thom Yorke e cia. tinham enlouquecido e era o fim do grupo de Oxfordshire. Amnesiac e Hail to the Thief vieram provar que não, que o que a banda gostava mesmo era de chocar. Afinal, já tinham deixado isso claro na música “Exit Music (For a Film)”, do álbum de 1997. A cada lançamento, uma inovação, seja na música, nas letras ou no marketing, como foi o caso do In Rainbows. Disponibilizar o disco para download no próprio site no esquema “pague quanto quiser” foi uma grande sacada, há de se concordar. Os fãs já iriam baixar o disco em qualquer outro limbo internético mesmo, por que não brincar mais uma vez com todo mundo fazendo-os se questionar quanto pagariam por um download de músicas de uma banda que você realmente gosta?

Algumas pessoas sim, pagaram o preço de um cd normal, em
libras diga-se de passagem. Eu confesso, baixei de graça mesmo. Isso porque sei que comprarei o cd quando sair nas lojas. É isso o que eu faço com os discos do Radiohead. Eu realmente gosto da banda e compro cds originais, mesmo tendo-os em mp3 também. Mas confesso que não sei se se a única forma de obter o disco fosse o download pago, eu pagaria um valor de um disco normal. Talvez sim se a minha situação financeira fosse boa.

Mas enfim, o fato é q
ue começou toda uma polêmica acerca do mundo da música e o que acontecerá com o cd e a indústria fonográfica. Na minha opinião, sinceramente, o cd continuará aí como o vinil continua, mesmo sendo raridade. O próprio Radiohead disponibilizou no site a versão física do In Rainbows em vinil num pacote com mais um cd com oito músicas inéditas e um monte de coisinhas e que custa "somente" 148,00 dinheiros brasileiros (esse aí eu espero ganhar de alguma alma boa de natal...hahaha), pra depois – em dezembro – lançar o cd nas lojas. Muitos artistas copiarão o Radiohead, como o Beck, que já disse que adotará a política do quinteto britânico.

Vamos combinar que sim, de um jeito ou de outro, enfraquecida ou não, a indústria fonográfica sempre arruma uma for
ma de se manter viva. E talvez deixe alguns magnatas falidos, talvez não, porque essa é a grande sacada, que o Radiohead tem a cada álbum e que invariavelmente outros artistas copiam, e fazem com que as gravadoras, majors ou independentes, se adaptem aos novos formatos ou pereçam. E isso se chama evolução. E ainda digo mais: sem necessariamente ter que deixar pra trás os antigos meios.

Inovações e polêmicas à parte, o grande trunfo do In Rai
nbows, depois de todo o oba-oba, é a música em si. Desde o Ok Computer eu não via tanta harmonia entre os elementos que compõem as músicas do quinteto. O Kid A e o Amnesiac tinham muito experimentalismo porque era a fase mesmo de testar com o público e os críticos as muitas misturas que eles vinham fazendo, fosse isso positivo ou não. A ousadia era (e ainda é) fundamental. No Hail to the Thief, a coisa já foi tomando mais forma enquanto finalmente no In Rainbows, o Radiohead conseguiu o equilíbrio entre o experimentalismo e o rock 'n' roll/jazz/pop/whatever. Li em alguma crítica que o Radiohead hoje pode se enquadrar no jazz, rock, eletrônico ou o que quer que seja porque a variedade de sons e estilos entre as músicas é tanta que não há definição exata pro som da banda. Creio que há apenas de se concordar que é música de qualidade. E de uma criatividade pouquíssimas vezes vista na história da música.

Enquanto escrevo minha opinião sobre a grande discussão dos últimos dias, escuto pela enésima vez o disco, que logo na primeira audição já tinha me ganhado com “15 Step”. Creio que seja a mais pop, misturando batidas eletrônicas com alguns sons de teclado, guitarra e sintetizadores. Fui numa festa semana passada, tipo, há poucos dias do lançamento do álbum, e já estava lá, "15 Step" bombando. Jonny Greenwood e Ed :* O'Brien tiveram que trabalhar bastante neste álbum, já que as guitarras voltaram com tudo. Em “Bodysnatchers” elas são extremamente perceptíveis e deixam a música dançante mesmo sem ser eletrônica ou indiezinha. Numas das melhores faixas do disco, “Weird Fishes/Arpeggi” o experimentalismo e muito menos as guitarras são deixados pra trás em conjunto com uma letra prima de "Myxomatosis" do Hail to the Thief.

Falando em letra, tem também a linda “Nude” – na minha opinião a melhor do disco. Mesmo sendo um pouco
creep, soa sexy, calma e com a voz de Thom Yorke entrando como mantra nos ouvidos, pra você se deixar levar, de olhos fechados. Lembrou-me “Tongue” do REM em alguns momentos. Percebam: lembrar não quer dizer parecer, por favor. Mas se é pra falar que o Thom continua creep, podemos falar de “All I Need“ e “House Of Cards”. “I am still with you because there are no others / You're all I need” ou “I don't want to be your friend / I just want to be your lover / No matter how it ends / No matter how it starts”.

Em “Faust Arp”, o violão reina. Sim! O violão! Com violinos também, pra dar o final touch e deixar a música linda de doer. “Reckoner” e “Jigsaw Falling Into Place” foram as que me chamaram menos atenção, mas ainda assim, as letras e melodias não se deixam intimidar pelas outras músicas. “Videotape” vem fechar o disco com chave de ouro: “This is my way of saying goodb
ye / Because I can't do it face to face / I'm talking to you after it's too late / From my videotape”. E devo dizer: sou muito mais fã da fase pop do Radiohead e até senti uma pontinha de esperança no Hail to the Thief, mas o equilíbrio da força só veio mesmo com o In Rainbows. E desde o Ok Computer que um disco do Radiohead não mexia tanto assim comigo (e com metade do mundo, vai...). Da primeira à última música, todas são boas. Todas mesmo. No álbum de 1997 eu descobri um hino pessoal entre as inovadoras faixas. Dez anos depois, graças ao In Rainbows e às atitudes “we hope that you choke” do seu Thom e cia., confesso que já tenho várias candidatas a companheiras de “Lucky”.


In Rainbows - Radiohead (Independente, 2007)

Top 5:


5- Videotape
4- Weird Fishes/Arpeggi
3- 15 Step
2- House Of Cards
1- Nude

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

.Get on your dancing shoes.

'...well, i bet that you look good on the dancefloor...'




Aquecendo tudo pro TIM Festival semana que vem, versão Sampa. Arctic Monkeys será o meu show mais aguardado. Não tem Björk, Hot Chip ou Killers, apesar de também querer ver muito. Mas é Mr. Turner (sim, este galetinho ainda cheirando a leite e cheio de espinhas na cara) que vai me fazer ficar rouca ao final do show. M-a-l p-o-s-s-o e-s-p-e-r-a-r. Mesmo que eles nem venham vestidinhos de palhacinho como no vídeo aí embaixo ou não toquem "505" como já vi num setlist. Mas tá valendo. E demais. Vai ahazar. =9

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

.Considerações deveras, deveras importantes, meu nobre.

'... if you’re not affected, you’re not paying attention!...'




# Finalmente baixei Icky Thump, o novo do White Stripes. Eu ouvi muita gente falar, mas como Get Behind Me Satan me decepcionou, eu tive uma certa resistência. Mas aí dia desses eu estava escutando o White Blood Cells – meu preferido, que nem o freegells de melão – e resolvi dar uma chance ao Icky Thump, já que o povo tava falando tão bem dele. Ainda estou escutando, aos poucos, e logo devo ter uma opinião formada. Devo considerar aqui que “Conquest” já me ganhou de cara. Não paro de escutar.


# Sabrina Sato declarou à Capricho desta quinzena que não se importa quando a chamam de burra. Disse que fica muito mais noiada quando a acham gorda. The girl definitely have a point.



# “Tranquilize” é o nome do novo single do The Killers, que eu lindamente assistirei dia 28/10 no TIM Festival (amém). A música é um dueto com o grande Lou Reed (ele mesmo, do Velvet Underground) e faz parte do novo álbum de Lados B e Raridades dos meninos de Las Vegas. Tipo, não bastava os caras serem de Las Vegas e lançarem dois álbuns fodas e ainda tem que lançar um de lados b e raridades que contém um dueto com Lou “fuckin'” Reed? Tipo, how cool is that, huh?


# Dia 30/10 sai o novo da Putney, digo, Britney. Chama-se Blackout e estava previsto pra sair em dezembro, mas “vazou” e os produtores optaram por colocar logo o disco nas lojas. Mas assim, eles deviam se preocupar em apertar os parafusos da cabeça da brit-brit e mandá-la pra um spa, né não? Eu acho. Enfim, “Gimme More”, o novo single, é bom, mas não chega neeeem aos pés de “Toxic” e “I'm a Slave 4 U”.


# The Verve is back. Richard Ashcroft e cia. voltaram à ativa e já planejam turnê. Isso é bom. Espero que venham pro Brasil e eu tenha como assistir ao show. Sim, porque pra Recife, é zero esperança.


# In Rainbows é lindo, povo. Lindo. E não tem como eu amar mais o Radiohead. De verdade. Estou escutando mais e mais e mais e mais pra poder dar uma opinião aqui. Mas é lindo. Er.. sim, eu sou fã. =9


# Por falar em Radiohead, Jonny Greenwood está com um projeto paralelo à banda, onde ele fará a trilha sonora do novo filme do Paul Thomas Anderson (hail, hail), diretor dos ótimos "Magnólia" e "Boogie Nights". O filme chama-se “There Will Be Blood” - ainda sem título em português – e será lançado no lado gringo da força em 18 de dezembro.


# Aí a MTV gringa vai lançar o DVD do acústico do Nirvana. Mais uma opção de presente de natal pra mim, olha que legal. “Something In The Way” e “Oh Me” são duas músicas inéditas no DVD, já que antes só apareciam no CD. Falando em Kurt Cobain, está passando no Festival do Rio o documentário sobre o vocalista, “About a Son”, de AJ Schnack. Nem preciso dizer que mal posso esperar pra chegar por aqui, né? Enquanto isso, tenho que me contentar em procurar “Last Days” de Gus Van Sant, baseado nos últimos dias de Cobain, que sim, também tá difícil de encontrar. Uó.


# E pra quem mora em Recife, hoje às 19h, na Faculdade Maurício de Nassau, tem palestra com o Rodrigo Pimentel, roteirista do super pop “Tropa de Elite”.


# Rolou show do Incubus esse findie no Rio e em Sampa. Como a vida é feita de escolhas e eu escolhi o TIM Festival, não pude ver o Brandon =* Boyd cantar "Warning" e "Rogues" pra mim. Mas um amigo lindo me ligou enquanto a banda tocava a primeira e eu fiquei feito uma lesa pulando no meio da sala. Lindo. Videozinho pra fingir que eu estava lá. =)





quarta-feira, 10 de outubro de 2007

.Hail to the creeps.

'...why don't you remember my name? i guess he does...'






E qual seria a melhor forma de começar isso aqui se não fosse pra anunciar o novo disco do Radiohead? Só se fosse mesmo pra dizer que John e George ressuscitaram e os Beatles voltaram à ativa, né? Mas quem realmente voltou e ao que parece com todo o gás foi mesmo Thom Yorke e cia. para a alegria de milhões e milhões de creeps (ou ex-creeps, como queiram).

Pra comemorar, videozinho de minha música preferida da banda.



Em breve, resenha do In Rainbows aqui no Dirty Pop.


.First things first.

'... do you ever wonder why this music gets you high?...'




Ainda organizando a casa.